domingo, 21 de julho de 2013

ANSIEDADE...

Ainda Morro Disso!




De repente, sem nenhum motivo aparente, eu começo a sentir um sufocamento que parece que o peito vai explodir, seguido de um mal-estar, falta de ar, boca seca, suor correndo pelo rosto, dormência e cãibra no estômago. Quando isso acontece, eu já sei que estou tendo uma crise de ansiedade.

No começo, eu ficava preocupado e pensava que estava tendo um ataque cardíaco, devido à minha pressão alta e ao histórico dessa doença na família. Mas depois, com o tempo e muita informação, eu aprendi a distinguir os sintomas e passei a administrar melhor essas sensações.

Quando acontece uma crise de ansiedade, as pessoas ao seu redor nem sempre entendem como você se sente e acham um exagero de sua parte, ou que tudo não passa de uma reação normal ao estresse.  

A origem desse desconforto nem sempre é identificada ou reconhecida, o que pode piorar a angústia que você sente.

Hoje em dia, a definição mais aceita de ansiedade é de “um estado emocional com a qualidade do medo, desagradável, dirigido para o futuro, desproporcional e com desconforto subjetivo”.

Na maioria das vezes, existe uma razão concreta para eu reagir à vida com ansiedade, principalmente quando fico estressado com algum acontecimento que foge ao meu controle, como uma doença em família, uma emergência, minha situação financeira, ou um problema que quero resolver o mais rápido possível.

Mas também existem situações de ansiedade em que eu não detecto nenhum motivo aparente que possa justificar esse estado emocional, nenhum acontecimento estressante.

Eu ainda não vivo em estado de alerta constante por causa de uma situação que possa vir a acontecer, mas em algumas situações eu costumo sofrer por antecipação.

Aprendi que devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, e que dependendo das circunstâncias ou intensidade, torna-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

Felizmente, a minha ansiedade está longe de se tornar patológica, nem se tornou um problema que possa me trazer grandes prejuízos, nem minou a minha estabilidade física e emocional.
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver". 
 Dalai Lama 

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