Amanhã, dia 09 de julho, o povo paulista comemora
o 81º aniversário da Revolução
Constitucionalista de 1932, que foi um movimento armado ocorrido no Estado
de São Paulo, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo
a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova
constituição para o Brasil.
Os combates duraram 87 dias, sendo iniciado no
dia 9 de julho e findado no dia 4 de outubro de 1932, gerando 934 mortos em números
oficiais, dos quais 16 eram campineiros.
Embora os paulistas tenham sido derrotados
militarmente, venceram politicamente. No ano seguinte, 1933, as mulheres
conquistaram o direito de votar e, em 1934, foi promulgada uma nova Constituição. Esse foi o último grande conflito armado do país.
Atualmente, o dia 9 de julho é a data cívica mais
importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a
Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de nossa história.
A data foi oficializada pelo Projeto de Lei n.º
710/1995, do deputado estadual Guilherme Gianetti, que aprovado pela Assembleia
Legislativa, deu origem à Lei Estadual n.º 9.497, de 5 de março de 1997,
sancionada pelo governador Mário Covas.
Os 16 soldados campineiros que morreram nos
confrontos contra as tropas federais foram homenageados com um grandioso
mausoléu em granito localizado na entrada do Cemitério da Saudade.
O mausoléu com forma de bandeira paulista, apresenta
na parte central a figura em bronze do Soldado Constitucionalista, encimado
pelo brasão de São Paulo e pelos versos, também em bronze, do poeta campineiro
Guilherme de Almeida. Em cada uma das colunas menores, inscreve-se o nome de cada
soldado campineiro morto em combate.
Estes são os heróis campineiros que pegaram em
armas para combater a ditadura de Getúlio Vargas e exigir a instalação de um
Estado de direito constitucional: Dario
Ferreira Martins, Aristides Xavier de Brito, Antônio de Oliveira Fernandes,
José Pedro dos Santos, Nicola Roselli, Fausto Feijó, Francisco Prado Filho,
José Fonseca de Arruda, Francisco Duprat Coelho, Nabor de Moraes, Edmundo
Plácido Chiavegatto, Sandoval Meirelles, Aguinaldo de Macedo, Luiz Mariano
Bueno, Moacyr Simões Rocha, Waldomiro Gonzaga da Silva.
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