segunda-feira, 8 de julho de 2013

81º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932



Amanhã, dia 09 de julho, o povo paulista comemora o 81º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, que foi um movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

Os combates duraram 87 dias, sendo iniciado no dia 9 de julho e findado no dia 4 de outubro de 1932, gerando 934 mortos em números oficiais, dos quais 16 eram campineiros.

Embora os paulistas tenham sido derrotados militarmente, venceram politicamente. No ano seguinte, 1933, as mulheres conquistaram o direito de votar e, em 1934, foi promulgada uma nova Constituição. Esse foi o último grande conflito armado do país.

Atualmente, o dia 9 de julho é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de nossa história.

A data foi oficializada pelo Projeto de Lei n.º 710/1995, do deputado estadual Guilherme Gianetti, que aprovado pela Assembleia Legislativa, deu origem à Lei Estadual n.º 9.497, de 5 de março de 1997, sancionada pelo governador Mário Covas.

Os 16 soldados campineiros que morreram nos confrontos contra as tropas federais foram homenageados com um grandioso mausoléu em granito localizado na entrada do Cemitério da Saudade.




O mausoléu com forma de bandeira paulista, apresenta na parte central a figura em bronze do Soldado Constitucionalista, encimado pelo brasão de São Paulo e pelos versos, também em bronze, do poeta campineiro Guilherme de Almeida. Em cada uma das colunas menores, inscreve-se o nome de cada soldado campineiro morto em combate.

Estes são os heróis campineiros que pegaram em armas para combater a ditadura de Getúlio Vargas e exigir a instalação de um Estado de direito constitucional: Dario Ferreira Martins, Aristides Xavier de Brito, Antônio de Oliveira Fernandes, José Pedro dos Santos, Nicola Roselli, Fausto Feijó, Francisco Prado Filho, José Fonseca de Arruda, Francisco Duprat Coelho, Nabor de Moraes, Edmundo Plácido Chiavegatto, Sandoval Meirelles, Aguinaldo de Macedo, Luiz Mariano Bueno, Moacyr Simões Rocha, Waldomiro Gonzaga da Silva.

“Por vós, nesta jazida, velam as pedras, que essa morte é vida.”
(Trecho da poesia de Guilherme de Almeida, gravada no Mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Cemitério da Saudade).

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