Um
grande ano se passou; outro grande ano me aguarda.
Às vezes, um ano parece muito longo,
outras vezes parece que passa tão rápido que nem nos damos conta. Hoje é o
último dia de 2014, data propícia para olharmos para trás e fazer aquela
retrospectiva pessoal do ano que se passou e analisar o que foi mais marcante
em nossa vida, o que conquistamos, o que não concluímos, o que aprendemos, o
que erramos e o que temos que melhorar.
Temos assim a
necessidade de uma espécie de ritual de purificação, que pretende
"limpar" as impurezas e trazer-nos o melhor da vida que esperamos
para o ano seguinte, ou seja, transformar as preocupações e as tristezas numa
enorme e contagiante alegria.
Para mim, o ano que se finda foi intenso,
de muitas lutas, ansiedades e tristezas, mas também de união familiar e de
estreitamento de novas e antigas amizades para a superação de vários obstáculos
que encontrei pelo caminho. Foi, sem dúvida, mais um ano de crescimento pessoal
e profissional e, principalmente, de aprendizagem.
Aprendi que a
corrupção no Brasil é endêmica, que o “gigante” ainda não acordou e que o medo
dos mais pobres, dos menos escolarizados e de quem ficou cego e surdo diante da
realidade, prevaleceu sobre a incógnita de apostar na mudança.
Aprendi, também,
que diante da realidade poucos pensamentos sobrevivem ao implacável cotidiano
que, aos poucos, tem o poder de diluir o mais íntimo desejo de transformação.
"De tanto ver
triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser
honesto.” (Ruy Barbosa)
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